Conciliar o tempo perdido no trânsito e o excesso de atividades pendentes é algo cada vez mais desejado pelo brasileiro. Se for possível adicionar segurança à hora de realizar as tarefas do cotidiano, fica melhor ainda. O uso do pay per use em condomínio veio para tornar isso possível.
Como o próprio nome já diz, esse conceito se encaixa na lógica do “usou, pagou”. Trata-se de oferecer facilidade e comodidade aos moradores, ao aliar moradia e prestação de serviços. A pessoa que passa a maior parte do tempo fora de casa sempre precisa de alguém para andar com o cachorro, lavar a roupa entre outras atividades.
Além disso, os serviços oferecidos podem variar de acordo com a administração do prédio. No geral, eles costumam incluir pet care, chaveiro, babá, professor de idiomas, técnico em informática dentre outros.
Quando alguém procura um local para alugar ou comprar, a comodidade é um dos critérios mais visados. A cada dia, o hábito de fazer tudo perto de casa tem sido atrelado à qualidade de vida.
Nesse contexto, o novo modelo de prestação de serviços vem tomando espaço entre os condomínios. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!
Quem implanta o pay per use em condomínio?
A iniciativa de aplicar essa modalidade no condomínio pode vir do síndico, atendendo às solicitações dos condôminos ou até mesmo desejando propor melhores condições aos moradores.
Em alguns casos, a própria administradora sugere as opções a serem oferecidas. Mas também é possível que os moradores habilitados para a prestação de um determinado serviço se predisponham a atender no condomínio.
Independentemente da modalidade escolhida, os moradores esperam que as propostas indicadas pelo condomínio já tenham passado por um aval superior. Portanto, o responsável por administrar o pay per use deve estar por dentro de tudo o que está sendo contratado.
Ele precisa conhecer a origem da empresa fornecedora e a qualidade do procedimento entre outros quesitos importantes para se garantir a segurança e a satisfação dos clientes. É primordial manter tudo dentro dos conformes legais e cumprir as normas impostas pelo condomínio no que diz respeito à contratação de prestadores de serviços.
Quais são as vantagens e os custos?
Ainda que haja maior preferência entre as pessoas que moram sozinhas, o pay per use tem atraído qualquer morador que busque por métodos eficientes para uma vida mais prática.
O modelo não atinge apenas prédios residenciais, mas também condomínios comerciais. No início, os serviços mais comuns não passavam de telefonia e arrumação. Hoje em dia, estão incluídos diferentes tipos de limpeza, internet e TV a cabo.
Para dar certo, o sistema tem que ser montado de maneira que não custe mais para o morador. Os serviços devem ser competitivos dentro da média — se possível, mais baratos do que fora do prédio.
Na hora de fazer a conta, é só pensar que, ao contratar uma diarista, por exemplo, é necessário pagar a diária, o vale-transporte e ainda comprar o material de limpeza. No caso do pay per use, a expertise do serviço é oferecida numa velocidade maior e mais econômica.
Além disso, as taxas são cobradas à parte do valor do condomínio, mas estão incluídas no boleto. Isso facilita a vida do morador, uma vez que ele não precisa desembolsar o pagamento toda vez que for atendido.
Se os moradores não ficarem felizes com os serviços prestados, é vital que os responsáveis sejam informados de forma íntegra e específica. Por outro lado, o condômino deve se esforçar para conhecer previamente o serviço que deseja contratar, evitando-se expectativas além do oferecido.
Quais são as modalidades mais populares?
Como explicamos acima, quem presta o serviço pode ser tanto um profissional contratado pelo próprio condomínio quanto terceirizado. Os itens mais importantes são a qualidade e o modelo do sistema: paga-se à parte e somente pelo que for usado.
As opções de atividades estão cada vez mais inovadoras, compondo uma vitrine de utilidades na hora de promover o condomínio para aluguel ou venda. Alguns condomínios incluem alternativas como comidas congeladas, costura, massagista e até dog walker (passeios com cachorros).
Destacamos a seguir as modalidades mais comuns e como elas costumam funcionar nos condomínios:
Arrumação
A limpeza lidera a lista de atividades mais requisitadas. Ela pode ir desde arrumações simples a faxinas completas, e costuma durar entre 3 e 4 horas, sendo paga de forma avulsa ou por meio de pacotes. Entre as opções, estão:
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arrumação básica;
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pós-mudança;
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limpeza de churrasqueira;
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faxina;
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limpeza de vidros;
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pós-festa;
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serviços de copeira e garçom.
Limpeza após a obra
Limpezas específicas, como aquelas que precisam ser realizadas após reformas, exigem um nível maior de cuidado e periculosidade. Por isso, elas duram bastante e custam um pouco mais caro.
É preciso que um morador permaneça no local enquanto o serviço é executado. O tamanho da unidade também influencia no preço final.
Pet care — cuidados oferecidos aos animais
Cada vez mais popular entre os condomínios, o pet care é oferecido como uma opção para os moradores que deixam seus cães sozinhos na maior parte do dia e precisam lidar com imprevistos. É possível contratar profissionais tanto para tosa e banho quanto para passeios com os animais fora do condomínio.
Personal trainer
Essa alternativa é ideal para moradores que já contam com a estrutura do espaço, mas precisam de atenção especial para realizar os treinos.
O objetivo do personal focado no pay per use é facilitar a prática de atividades físicas de forma assistida com equipamentos profissionais de alto nível. As aulas são programadas com o cliente, sem a cobrança de matrícula ou mensalidade fixa.
Serviços de estética
Para quem quer mesmo se livrar das distâncias desagradáveis, está cada vez mais comum fazer um salão de beleza se locomover. Em diversos condomínios, há como contratar cabeleireiro, maquiador, manicure e massagista. Basta agendar com o profissional para fazer o serviço no prédio em um ambiente próprio para isso.
Para se adaptar e oferecer as melhores soluções ao público, é preciso estar por dentro das tendências de comportamento. O pay per use em condomínio não é apenas moda, mas sim uma forma de levar mais praticidade à rotina das pessoas.
E você? Qual é sua opinião sobre o assunto? Deixe um comentário!
