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O que deve ser verificado para a limpeza de piscina no condomínio?

O que deve ser verificado para a limpeza de piscina no condomínio?

Publicado em 5 de Janeiro de 2018
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Férias, verão, calor: nesta época do ano, os moradores estão aproveitando bastante a piscina do condomínio. Devido a essa movimentação, é imprescindível que a água e toda a área externa esteja devidamente limpa — e não só para se frequentar um lugar higienizado! Existe muito mais por trás disso.

Quando a manutenção e o processo relacionado à limpeza de piscina estão em dia, isso significa muito mais segurança para os condôminos, inclusive no que diz respeito à saúde.

Essa responsabilidade evita acúmulo de resíduos e sujeiras e, portanto, afasta a possibilidade de problemas de pele, infecções intestinais, cabelos danificados e olhos irritados. Além disso, um ambiente agradável e impecável faz com que as pessoas se sintam ainda mais motivadas em dividi-lo, o que é um ponto forte para estimular a boa convivência.

Por conta disso, vamos mostrar agora o que você, síndico, deve fazer para averiguar e assegurar a limpeza do local com sucesso. Vamos lá? Continue lendo e confira!

Estabeleça regulamentos sobre a limpeza de piscina

Em geral, a maioria dos equipamentos da piscina precisa de manutenção periódica, bem como a água. Sendo assim, é fundamental determinar em quais dias do mês a limpeza ocorrerá e comunicar formalmente aos moradores de que eles precisam respeitar o prazo sem utilização das dependências de lazer.

Essa medida visa assegurar a integridade física dos frequentadores para que não se corram riscos ao ter contato com substâncias específicas ou ao lidar com equipamentos desconhecidos.

Alguns Regimentos Internos solicitam o atestado médico dos moradores antes de liberar o espaço da piscina para uso. O documento pode ser uma boa oportunidade de detalhar também outras permissões, como uso de bronzeadores e consumo de alimentos e bebidas no entorno da piscina, evitando-se lixo e sujeira no espaço.

É interessante ainda estabelecer um horário de uso para condôminos e a liberação da área para visitantes — o que, normalmente, não é recomendado, mas pode acontecer mediante aprovação em assembleia específica e/ou aprovação de Regimento Interno.

Seja como for, lembre-se de conversar e discutir a respeito do assunto durante as reuniões e assembleias de condomínio para esclarecer dúvidas e explicar o motivo de cada determinação.

Providencie a máxima segurança para crianças

Crianças de qualquer idade são agitadas e ariscas — o que faz com que a piscina seja um local perigoso para elas. Por isso, é essencial tomar todas as precauções necessárias para que elas fiquem protegidas e se divirtam sem enfrentar qualquer transtorno.

Para começar, o ideal é orientar os pais a respeito do uso do espaço. Assim, eles podem repassar as informações para seus filhos de acordo com a didática que acharem melhor.

É importante explicar não somente a respeito dos perigos das brincadeiras de empurrar e escorregar ao redor da piscina, por exemplo, mas também indicar que não é correto urinar na água ou ingeri-la, para manter a saúde e estar longe de contaminações, contribuindo para a preservação da limpeza feita eventualmente.

Ainda, instale cercas de proteção e disponibilize equipamentos de segurança aos moradores. Caso o volume de crianças no condomínio seja alto, uma boa opção é contratar um guarda-vidas para supervisão. Ou então manter como regra a presença de pais ou responsáveis junto a crianças de até, pelo menos, 12 anos.

Utilize os produtos químicos e físicos corretos

A manutenção da piscina não se refere somente à água: toda a área externa deve sempre se manter higienizada. Portanto, estabeleça uma rotina para que a equipe de limpeza remova folhas e lave qualquer parte do ambiente que exigir mais dedicação.

Aconselhe, contudo, que todo esse procedimento seja feito em sentido contrário à piscina, para que os resíduos não sejam varridos diretamente para a água.

Também é fundamental usar uma peneira específica para remover folhas, galhos e insetos que caem sobre a água. Se eles não forem retirados, podem se transformar em fungos e dar aquele aspecto esverdeado à água.

Outra iniciativa que evita que isso aconteça é a limpeza das bordas e do fundo da estrutura, que exige produtos específicos com baixa concentração de espuma e pH compatível com a água.

Verifique ainda a quantidade adequada de cloro — essa substância, em excesso, é extremamente nociva para a saúde humana, causando irritações na pele, olhos e couro cabeludo.

Quanto a isso, vale a pena pesquisar a respeito da ozonização da água, um processo de tratamento menos nocivo e que tem ganhado espaço no mercado.

Fique de olho no controle de pH

O pH da água é o fator mais importante a ser observado. Seu nível recomendado deve ser entre 7,2 e 7,6: qualquer alteração nesses valores pode causar risco de irritação nos olhos dos banhistas e é um sinal alarmante de que a qualidade da água não vai bem.

Isso mesmo! O pH desregulado aponta que a água não está sendo tratada corretamente, e que pode causar problemas.

Portanto, como esse é um ponto delicado na limpeza de piscina, se você tiver dúvidas sobre como verificar o controle de pH, contrate uma equipe especializada nesse tipo de manutenção. Ainda que seja um custo a mais para os moradores, isso contribuirá bastante para a segurança de todos.

Só não deixe, é claro, de aprovar a contratação do serviço junto aos condôminos para que tudo seja feito de acordo com as determinações prévias do próprio condomínio.

Sinalize a área com as regras de limpeza

Para assegurar o entendimento dos frequentadores sobre as regras de limpeza, providencie a sinalização do ambiente. Especifique, em placas com conteúdo objetivo, o que é e o que não é permitido na área.

Indique também as latas de lixo próprias e o descarte específico de cada um, para estimular a prática entre os moradores. Aliás, já que haverá investimento para esse tipo de sinalização, procure acrescentar placas de orientações.

Fale sobre a altura permitida em cada profundidade da piscina, cuidados com a utilização de boias e outros acessórios, excesso de barulho e os números de emergência da polícia, SAMU e bombeiros, por exemplo. Com esse tipo de cuidado, será muito mais fácil trabalhar a compreensão dos moradores e incentivar a ajuda com o cuidado da área.

Até porque a limpeza de piscina não costuma ser um processo demorado, e quando os condôminos perceberem todos os benefícios que ela traz, será ainda mais fácil gerar engajamento e contar com a singela contribuição de cada um.

Em caso de dúvidas, não se esqueça de que a orientação de uma administradora de condomínios pode ser bastante útil!

Enfim, gostou do post? Tem alguma sugestão que contribua para esse procedimento de verificação? Comente aqui no blog! Participe e ajude outros condomínios a manter uma piscina bonita, limpa e sempre cheia de moradores satisfeitos.

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