Bicicletário em condomínio: saiba como montar o seu

Sabemos que, atualmente, a bicicleta é uma ótima opção para enfrentar o trânsito intenso, que só tem crescido nos grandes centros urbanos. Além de fazer bem ao físico, elas ajudam a driblar a perda de tempo com os engarrafamentos. Seguindo essa tendência, o bicicletário em condomínio é uma ótima opção.

Publicado em 22 de Novembro de 2019
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Conforme esse meio de deslocamento ganha fôlego nas cidades, a necessidade de fazer algo a respeito da circulação dentro das áreas comuns em um edifício aumenta. E existem aspectos importantes que envolvem o uso delas no condomínio.

Para ajudar você, síndico, selecionamos algumas dicas. A discussão em assembleia com os moradores é apenas uma das medidas. Há muito mais a ser pensado. Veja, a seguir, como solucionar algumas questões que envolvem um bicicletário em condomínio.

Confira o que dizem as leis

Dependendo de sua cidade — São Paulo, por exemplo, com o Decreto nº 57.776/2017 —, requer que os condomínios novos ou reformados tenham um bicicletário. A legislação paulistana determina também que o local destinado às bicicletas seja acessível.

Há exceções a tais regras, para: condomínios sem estacionamento; situados no alinhamento de via pública; que não têm área com acesso a estacionamentos; que estão localizados em rua onde andar de bicicleta não é permitido pelas leis do trânsito; e, finalmente, os prédios mais antigos.

Mas pode ser conveniente, a depender de como é o aproveitamento das bicicletas pelos condôminos, investir na construção de um espaço para elas.

Inclua o tema para discussão na assembleia

O mais correto é debater o assunto com os moradores. Faça isso em assembleia, a fim de que as decisões sejam consensuais. Quantos condôminos usam bicicleta? É essencial ter um bicicletário em condomínio? Que área interna pode receber a estrutura certa?

O quórum para decidir a respeito da implementação deste espaço é de maioria simples, desde que quaisquer das áreas comuns não sofram alterações. O número mínimo de pessoas passa a ser de dois terços dos moradores, caso seja necessária mudança nelas.

Utilize o equipamento certo

Antes da instalação do bicicletário em condomínio, faça pesquisas e escolha o mais adequado. Existem muitos tipos de suporte no mercado. Dica: se estiver em cidade litorânea, vale a pena que os suportes sejam galvanizados. Geralmente são feitos de aço carbono.

O suporte mais comum é o de gancho, que não ocupa tanto espaço. Ele comporta dez bicicletas a cada dois metros e trazem já os cadeados. Há também o modelo de chão, que demanda mais espaço: comporta cinco a cada metro e meio. Contudo, facilita o estacionamento das bicicletas de crianças e idosos.

Deixe bem claras as regras de uso

Construído o espaço que funcionará como bicicletário, deve-se controlar seu uso. O ideal é que se mantenha a área trancada a cadeado e monitorada por câmera.

O condômino que for retirar sua bicicleta deverá pedir a chave na portaria. Também assinará um livro com horário de retirada e devolução. Assim, você impede situações indesejáveis. Isso evitará que o espaço acumule outros objetos ou que estranhos entrem no local.

Providencie a manutenção do bicicletário em condomínio

Crie um cadastro inicial das bicicletas quando o bicicletário for inaugurado, providenciando um recadastro a cada seis meses. Todo ano, faça a reforma do local. Algumas medidas básicas são: pintar o espaço, trocar as lâmpadas, providenciar o conserto de algum suporte que foi danificado.

Vale citar também a obtenção da ISO 37001. Ela permitirá à sua empresa prevenir-se contra possíveis riscos de suborno. A norma objetiva o fornecimento de orientações e requisitos para o condomínio, nesse caso. O termo usado para isso é ter compliance: atuar de acordo com a regra, instruções e leis para identificar esse tipo de favorecimento.

Não é complicado ter um bicicletário em condomínio. Basta ficar atento às normas, estabelecer regras e deixar tudo bastante claro aos moradores.

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