A segurança eletrônica já faz parte da realidade de diversos condomínios espalhados pelo Brasil. O fortalecimento da defesa local é uma das principais promessas dessa solução junto à redução de custos. A ideia é esta: trocar a presença de porteiros presenciais por agentes que abrem e fecham portões e garagens remotamente.
Para trazer mais proteção e conforto para os condôminos, a segurança eletrônica predial combina várias tecnologias para manter o controle sobre o condomínio 24 horas por dia. Entretanto, será que vale realmente a pena? Isso é o que você vai entender neste post!
Como funciona a segurança eletrônica predial para condomínios
Há alguns anos, nada disso seria possível. Porém, com o avanço da tecnologia e o acesso melhorado à internet em banda larga, o sistema de segurança eletrônica predial já trabalha com condições técnicas cada vez mais incríveis na busca por proteção de verdade.
Além disso, por mais incrível que pareça, com a modernidade alcançando os brasileiros, os serviços de portaria virtual se tornam ainda mais acessíveis e viáveis!
Agora, vamos comentar algumas diferentes tecnologias relacionadas à segurança eletrônica predial, para que você entenda de que forma essa alternativa demonstra boa performance, cumprindo o papel determinado.
Biometria e aplicativos
A biometria é utilizada na maioria dos condomínios para automatizar a entrada e saída dos moradores. Basta cadastrar a impressão digital e, com um rápido toque, o condômino poderá acionar os portões.
Empresas mais modernas contam também com sistemas de cartão, tagueamento e até aplicativos com a instalação de QR code.
Abertura e fechamento remoto de portões
Os operadores na central utilizam esse sistema para possibilitar passagem ou não de pedestres e veículos. O acionamento remoto é uma tecnologia segura e instantânea.
Botão de pânico
O botão de pânico é um meio eficiente e rápido de comunicar qualquer ocorrência à salvaguarda do prédio. Dependendo do caso, a central poderá contatar a polícia de imediato.
Algumas empresas trabalham com o cadastramento do "dedo do pânico". Trata-se do registro biométrico de um dedo específico para que o morador solicite apoio em emergências, sem levantar suspeitas.
Nobreak
E se a luz acabar? A segurança do condomínio ficará à mercê de pessoas com más intenções? Se essa é a sua preocupação, fique tranquilo! Com a instalação de um nobreak, ou de um pequeno gerador, é possível garantir o funcionamento dos portões, equipamentos de segurança e interlocução caso falte energia.
Câmeras IPs
Quando a empresa possui um sistema de câmeras capaz de transmitir imagem e som via internet, operador e morador (ou visitante) podem estabelecer comunicação, o que reforça a defesa. Além disso, é essencial que haja um plano B caso o sistema saia do ar ou a conexão via internet entre em crise.
DVR - Digital Vídeo Recorde
Trata-se é um sistema de gravação de vídeo, que permite gravar as imagens podendo estas serem posteriormente reproduzidos livremente.
É oportuno confirmar continuamente a eficiência da gravação das imagens. Semanalmente um agente do condomínio deve tentar recuperar imagens anteriores para aferir o exito das gravações.
Gostou das ferramentas disponíveis no mercado? Agora apresentaremos alguns pontos fortes para investir na segurança eletrônica. Mas lembre-se: existe uma quebra de paradigma cultural nesta implementação, assim o que é bom para alguns pode ser ruim para outros.
Motivos para investir em segurança eletrônica predial
1. Maior segurança e controle
Com todo o aparato tecnológico voltado para estabelecer proteção, não há dúvidas de que a portaria virtual, de fato, agrega mais resguardo ao condomínio.
O principal ponto pelo qual essa afirmação pode ser comprovada é o bloqueio da rendição da portaria. Afinal de contas, quando um condomínio está prestes a ser invadido, o primeiro passo dos criminosos costuma ser a garantida do controle da portaria.
Com a segurança eletrônica, essa abordagem não é possível, já que ela conta com profissionais que atendem em uma central remota e protegida, sem contar que a redução de custos com a instalação da portaria virtual possibilita o investimento em sistemas de segurança mais modernos, como a implantação de câmeras e sensores de movimento nas partes externas e internas do condomínio.
Desse modo, qualquer invasor que pular a proteção perimetral e se movimentar dentro do condomínio será detectado no mesmo instante.
2. Economia
Com a administração de diversas portarias de uma só vez pela central determinada, a portaria virtual atua na redução de despesas do condomínio tanto para moradores quanto para clientes.
Quando opta por investir em segurança eletrônica, a administração do condomínio reduz a possibilidade de passivo trabalhista ao diminuir a participação da mão de obra em operação. Em outras palavras, a folha de pagamento do porteiro é descartada, já que seu serviço de forma integral não se faz mais necessário.
Com a nova portaria, o condomínio elimina um dos custos mais caros (o do porteiro) e pode chegar a ter uma redução de 50% da taxa condominial ao concentrar o pagamento em uma organização séria que presta o serviço desejado.
3. Armazenamento de imagens
Como sabemos, uma pessoa que foi roubada pode levar dias para se dar conta do fato. Com a segurança eletrônica, as imagens gravadas pelas câmeras são bem armazenadas e podem ser acessadas toda vez que for preciso. Desse modo, os responsáveis por furtos podem ser identificados com facilidade.
Um bom sistema informatizado de controle é aquele que registra todas as informações em categorias, possibilitando o acesso a dados como o fluxo de carros e pessoas no perímetro predial. Em casos de demandas jurídicas, as imagens gravadas ainda podem servir como solução necessária, valendo como provas cíveis e criminais.
4. Diminuição da incidência de roubos
Por mais que muita gente discorde, a instalação de câmeras aumenta, de maneira incrível, a preservação de locais monitorados. Instalado em pontos estratégicos, um bom sistema de acompanhamento possibilita o reconhecimento de criminosos e registra a exatidão dos fatos, descartando a busca por testemunhas.
A segurança eletrônica não só monitora, registra e armazena as imagens, mas também ajuda na inibição da pessoa mal intencionada, contribuindo com o fator psicológico de dissuasão. Assim, a pessoa percebe que existe um sistema informatizado vigiando e guardando imagens como prova criminal.
Pode acreditar que, só pela sinalização, a ferramenta afasta invasores, pichadores e depredadores do ambiente monitorado.
5. Monitoramento múltiplo
Por garantir a existência de uma central estruturada, a segurança eletrônica pode oferecer a chance de visualizar imagens de diversas áreas do condomínio de forma centralizada, uma vez que um único porteiro jamais conseguiria fazer.
O monitoramento de múltiplos ambientes e localidades feito por poucas pessoas favorece a velocidade de resposta no serviço de portaria, abrindo portas para uma tomada de decisão mais rápida, em casos de emergências.
O controle de acesso de pessoas, veículos e mercadorias combinado com o excelente custo-benefício transforma essa opção em uma solução tentadora, possibilitando uma fiscalização melhor executada e um custo de manutenção relativamente baixo.
Os sistemas de segurança em condomínios têm mostrado cada vez mais resultado, servindo como um grande aliado nas estratégias e políticas das administradoras.
É certo afirmar que dependerá de aprovação de assembleia para implementação destes trabalhos. Poderá ainda o condomínio passar por um momento de adaptação, gerando um custo adicional de dois sistema de controle neste período, bem como o custo de rescisão contratual dos funcionários orgânicos.
Esperamos que você tenha entendido melhor as vantagens e riscos desse investimento e refletido sobre as necessidades do condomínio que você é responsável.
Se você gostou de saber mais sobre a segurança eletrônica predial, o que acha de compartilhar este artigo em suas redes sociais? Até o próximo post!
