A economia compartilhada tem sido vista como a revolução do consumo mundial. O consumo excessivo, um ritmo de vida egoísta e centralizado não são mais a realidade da maioria das pessoas. Tudo isso, aliado a crise que afeta diversos países, foram o ponto principal para repensarmos não somente a economia, mas também nossa relação com a natureza.
Nesse cenário em que a posse se tornou obsoleta, a tecnologia mudou a maneira como nos relacionamos com o mundo e a preocupação com a sustentabilidade, novos modelos de transações comerciais surgiram para beneficiar as novas expectativas de vida.
O que é a economia compartilhada?
A ideia de compartilhamento é antiga, surgiu da necessidade de poupar recursos naturais e financeiros, principalmente após a crise mundial de 2008. A economia compartilhada é um modelo econômico baseado no consumo colaborativo e atividades de compartilhamento, troca e aluguel de bens.
Ela serve para aumentar o acesso a bens e serviços por meio de um modelo de consumo consciente, racional e sustentável. Sendo considerado os novos hábitos dos consumidores, em uma espécie de consumo colaborativo. Ou seja, ela visa à otimização dos bens já produzidos, ao invés de produção e compra de novos produtos.
Um exemplo prático: Você não precisa ter uma furadeira, você precisa de um furo na sua parede. Então por que não compartilhar a ferramenta com outras pessoas?
Em linhas gerais, ela gera redução de custo para quem usa e renda para quem fornece. Alguns exemplos de economia compartilhada são: Uber, AirBnb, aluguel de patinetes, guarda-chuvas, brechós, entre outros modelos de negócio que já fazem parte da nossa rotina.
Quais os benefícios da economia compartilhada?
Os negócios de compartilhamento se baseiam nos três pilares sustentáveis: ambiental, econômico e social. Suas práticas reduzem o uso de recursos naturais, economizam dinheiro e geram vantagens repartidas entre toda a sociedade.
Democratização do acesso aos bens e serviços
O modelo de partilha permite que um número maior de pessoas use serviços e bens que não teriam condições de comprar, coletivizando o acesso a determinados recursos. Esse modelo torna a vida mais acessível, conveniente e eficiente.
Aprimoramento do senso de coletividade
Como é baseada na relação de confiança, a economia compartilhada fortalece o senso de pertencimento e apoio nas comunidades.
Ao substituir o “eu”, pelo “nós”, ela cria uma proximidade entre pessoas, e vai em oposição ao antigo individualismo que não condiz mais com os novos valores da sociedade.
Incentivo ao consumo sustentável
Por estimular o compartilhamento, a economia colaborativa, favorece transações que utilizam menos recursos naturais. O que, automaticamente, gera menos descarte de resíduos, pois você não “joga fora” o velho em detrimento do novo, você dá uma nova utilidade para ele. Além de impactar positivamente na redução de emissão de gases do efeito estufa.
Melhoria na qualidade de bens e serviços
As empresas que atuam nesse segmento precisam garantir um alto nível de qualidade, para se manter competitiva. Isso resulta em processos de melhoria contínua na qualidade de seus produtos e serviços, resultado das avaliações dos seus clientes.
A nova realidade em condomínios
Essa ideia já está sendo procurada pelos condomínios, seja pela necessidade das pessoas em economizar de tempo, pela interatividade, comunicação, praticidade, segurança ou conforto.
Quando abordamos essa tendência em condomínios, já é possível listar uma série de possibilidades como espaços gourmets, lavanderias coletivas e troca de serviços entre moradores.
Tendo isso em vista o aplicativo COMPASS, disponibilizado nos sistemas IOS e Android, se tornou um aliado aos condôminos. Com o propósito de incentivar o consumo consciente e ativar a integração e facilitar as relações nos condomínios, o aplicativo oferece diversas opções de uso nas áreas comuns.
Mobilidade
Através do COMPASS, é possível realizar uma reserva com antecedência para utilizar um carro, patinetes elétricas e/ou bicicletas. Estes disponibilizados para uso do condomínio e desbloqueados pelo mesmo aplicativo.
Mercado
Alimentos e bebidas são disponibilizados aos moradores em uma geladeira na área comum, além de outros itens de conveniência, com pagamento facilitado por cartão no aplicativo próprio. Para comprar um item, o morador só precisa abrir o aplicativo e selecionar os produtos e efetuar a compra.
Armário Inteligente
Locado no térreo, com o intuito de facilitar a entrega de encomendas, traz segurança e facilidade aos condôminos. Os armários são abertos depois de receberem um Push-Note de aviso pelo aplicativo, que gera um QR Code único para abertura da porta, local onde estará a encomenda. Quando a porta do armário é fechada pelo morador, o sistema já entende automaticamente que a encomenda foi entregue.
Experiência do usuário
Davi Dias, morador do condomínio Nomad, em Moema, que conta com o aplicativo COMPASS, afirma que a inovação trouxe modernidade e praticidade a sua vida como condômino, e inovou ao permitir que ele conseguisse administrar suas demandas do dia a dia. “Sou extremamente a favor da economia compartilhada. O aplicativo chamou minha atenção ao promover essa política através da plataforma desenvolvida para o condomínio. A promoção do compartilhamento afeta positivamente a vida financeira individual, promove a interatividade social e promove, principalmente, o sustento ambiental, ” afirma.
O subsíndico e morador do empreendimento, Alessandro Paris, compartilha do mesmo entusiasmo do vizinho ao falar sobre a economia compartilhada e as facilidades que ela atribui a rotina. “O COMPASS completa a infraestrutura física e permite total utilização do conceito que foi desenvolvido. A economia colaborativa nos oferece mais comodidade e conveniência, e é cada vez mais presente e essencial em nossas vidas, ” finaliza.
A economia compartilhada resulta em uma série de transformações na maneira como a sociedade vive. Novos modelos diminuem o consumo e aumentam a variedade de produtos e serviços disponíveis. Este movimento é contínuo, pois cada vez mais as pessoas estão se preocupando com a ecologia e a saúde do meio ambiente.
E você já utiliza a economia compartilhada? Compartilhe sua experiência nos comentários.