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O perfil do síndico moderno no Brasil

Conheça o panorama da profissão no país

Publicado em 2 de Fevereiro de 2022
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A nova realidade da dinâmica condominial tem exigido cada vez mais do cargo de síndico. Com demandas cada vez mais desafiadoras, o interesse e o comprometimento com o exercício da função são fundamentais para quem quer seguir essa profissão. Além disso, para ser um bom síndico é necessário ter tempo para se dedicar às questões administrativas, aos condôminos e aos funcionários.  

Para entender melhor o perfil dos profissionais em exercício atualmente, o SíndicoNet realizou o Censo SíndicoNet 2021, uma pesquisa com 5 mil pessoas em todo o Brasil. Confira os principais perfis dos síndicos no país.  

Senioridade ainda em alta 

De acordo com a pesquisa, a senioridade das pessoas que ocupam o cargo segue em alta em todo o Brasil, mais da metade dos entrevistados tem mais de 51 anos, sendo 31,2% na faixa entre 51 e 60 anos, e 25,3% acima dos 60 anos. Porém, não são apenas pessoas sênior que assumiram as responsabilidades do cargo de síndico. Profissionais com idade entre 31 e 51 anos também estão bastante presentes na categoria, representando 40,5% dos entrevistados.  

Um dado interessante revelado pelo estudo é que, apesar da experiência constatada, quando se faz um recorte considerando apenas síndicos profissionais, a faixa etária diminui, o grupo acima de 61 anos perde força caindo de 25% para 16%, e o grupo de 41 a 50 anos ganha espaço, subindo de 25% para 31%. 

Número de síndicos profissionais cresce 

O percentual de condomínios que optam por síndico profissionais vem crescendo nos últimos anos. Ainda de acordo com o censo, que entrevistou cerca de 600 administradoras de condomínios, 18% dos empreendimentos do Brasil optaram por síndicos profissionais na gestão dos condomínios, um aumento de 20% comparado ao ano anterior, e de 200% nos últimos oito anos.  

O grau de experiência dos síndicos profissionais é relativamente elevado, 53,3% dos entrevistados possuem mais de 4 anos de experiência na função, 19,5% de três a quatro anos e 14,5% de um a dois anos. A pesquisa também revelou que 4,1% dos entrevistados ainda estão se preparando para se tornar síndico profissional.  

Outro dado relevante do estudo, mostra que 27,8% administram um condomínio, 20,8% fazem a gestão de 2 condomínios, 19,3% administram de 3 a 4 condomínios. O censo mostra ainda que 14,6% administram de 5 a 8 condomínios e, por fim, 9,2% gerem mais de 11 condomínios. 

Síndicos residentes buscam a valorização do patrimônio 

O número de síndicos residentes no país ainda continua sendo a maioria, aproximadamente 82% dos condomínios ainda optam por essa categoria na gestão dos empreendimentos. De acordo com a pesquisa, o que mais motiva condôminos a se candidatarem ao cargo é melhorar e valorizar o próprio patrimônio, representando 35,4% dos entrevistados. Os demais motivos são: a não satisfação com a gestão anterior (18,8%), para ajudar a comunidade (9,7%), pela remuneração ou isenção de taxa (9,2%), a falta de outros candidatos (9,3%), a intenção de virar síndico profissional (8,8%) e por último pelo aprendizado (3,2%).  

O estudo mostra que a experiência dos síndicos residentes também é bastante elevada, 32,8% dos entrevistados responderam que possuem entre três e cinco mandatos e 19,5% já exerceram mais de seis mandatos. A nova leva de síndicos residentes também é bastante significativa, 25,8% estão no segundo mandato e 21,8% no primeiro.  

Apesar de se tratar de um novo perfil de síndico, algumas características continuam sendo essenciais para ser um bom síndico, dentre elas, a capacidade de ouvir e gerir conflitos, a boa comunicação, saber se planejar, ser sociável fazer uma boa gestão das contas e trabalhar para o cumprimento das regras dispostas no regulamento interno e melhoria da convivência nos condomínios. Contar com uma boa administradora de condomínios pode ajudar o síndico com essas missões.

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