A sociedade moderna se destaca por muitos diferenciais. Um deles é a comodidade. Com a avançada tecnologia, tudo se tornou mais fácil. É possível manter contato constante com colegas e familiares usando celulares, a web e aplicativos como WhatsApp. Não é preciso se deslocar nem para fazer negócios corporativos, pois, com a assinatura digital, os negócios ficam mais rápidos e seguros. Também é possível realizar operações financeiras usando o Internet Banking ou o Home Broker.
Não são mais novidades, compras são feitas pelo e-commerce. Restaurantes, farmácias e pizzarias desenvolvem o método de trabalho delivery. Muitos cursos podem ser feitos usando a internet. Até leilões são realizados on-line. Basta fazer uma ligação e o táxi vem apanhar o cliente na porta de casa.
São novidades atendimento em domicílio, como serviços de recorrência: médicos, dentistas, compras de mercado, etc., o que tende a crescer exponencialmente. Isso é bom ou ruim? Leia o post e saiba mais sobre esse assunto, analisando os prós e os contras!
O atendimento em domicílio tornou-se uma consequência da evolução digital e tecnológica, bem como das crises econômicas e da concorrência sempre crescente. Por exemplo, muitos profissionais exercem uma atividade igual e, para conquistar e fidelizar clientes, eles procuram criar várias estratégias e desenvolver diferenciais que sejam significativos para o cliente.
Atender em domicílio é uma forma para profissionais autônomos e empresas se manterem competitivos no mercado. Em um sentido inverso, não é o cliente que vai até o prestador de serviço ou vendedor — são eles que vão até o cliente.
Em regra, atendimentos em casa custam mais caro, o que é vantajoso para o profissional. O cliente, muitas vezes, prefere pagar mais caro para não abrir mão de sua comodidade.
Outro motivo que contribui para a demanda pelo atendimento em casa é a falta de tempo de muitas pessoas de irem até o local onde o profissional atende. A verdade é que muitos trabalhos consomem bastante tempo ou exigem muito da pessoa, deixando-a desgastada para se deslocar até a clínica, o restaurante ou o cabeleireiro.
Nos momentos ou dias de folga, muitas não se sentem dispostas a sair de casa ou preferem buscar o lazer em um clube ou outro ambiente de recreação.
Finalmente, a verdade é que, diante de todas as comodidades oferecidas, muitas pessoas se acomodam, passam a viver uma vida sedentária e preferem que o profissional vá até elas.
Em outros casos, uma doença ou a idade são obstáculos que limitam a mobilidade ou mesmo impedem a pessoa de sair de casa, sendo o atendimento em domicílio uma ótima solução para o problema.
Nos condomínios, é muito comum a demanda por atendimento domiciliar. Quando o próprio condomínio oferece os serviços, isso é bem melhor, já que há maior segurança, e os serviços podem custar até menos para os moradores. Por exemplo, se existe serviço de baby sitter, tudo fica mais fácil para o condômino que precisar desse tipo de profissional. Caso exista um salão de beleza dentro do condomínio, fica mais fácil para o morador se deslocar até ele ou vice-versa (o profissional vai até o apartamento do cliente).
No caso de não existirem esses profissionais no próprio condomínio, os condôminos podem recorrer a profissionais externos e, nesse contexto, o síndico deverá ser cauteloso e lidar com uma das maiores preocupações da sociedade atual: a segurança.
Apesar de os atendimentos em domicílio serem muito mais cômodos para os clientes, eles podem envolver riscos. Por isso, o condomínio deve contar com uma boa política de segurança, e cada morador deve fazer sua parte para evitar situações de perigo.
Por exemplo, no caso de serviços delivery, em que o entregador leva até o condomínio a pizza, o sanduíche, o almoço, a compra do mercado, ou seja, qual for o pedido do cliente, uma boa política de segurança define que o morador deva receber a encomenda na portaria.
Dessa forma, minimizam-se os riscos de assalto ou violência, já que o entregador não terá acesso nem ao condomínio, nem à unidade onde reside o morador.
No caso de manicures, cabeleireiros, profissionais da área da saúde, professores, personal trainers, profissionais que trabalham com consertos e outros, a solução é dar acesso ao apartamento do condômino.
Em alguns casos, o perigo pode ser mínimo, considerando que já exista algum vínculo entre o profissional e o morador do apartamento. Contudo, é importante tomar medidas preventivas.
Toda pessoa de fora deve ser cadastrada, especialmente se a portaria fizer uso do sistema de biometria.
Outra solução para evitar riscos é o morador não optar pelo atendimento em domicílio, ou seja, ele ir até o salão de beleza, até a oficina mecânica ou eletrônica, até a clínica de fisioterapia e assim por diante.
De qualquer modo, existem profissionais que, mesmo não sendo conhecidos do cliente, são confiáveis porque já prestam esse tipo de atendimento há muito tempo e não têm nenhum motivo para agirem de má-fé com seus clientes.
Outro possível perigo a que o síndico, o porteiro, o vigilante e cada condômino devem ficar alerta é a possibilidade de alguém se passar por um desses profissionais a fim de ter acesso ao condomínio e às unidades residenciais. É por esse motivo que, para atendimentos que exijam a presença do profissional dentro do apartamento, é sempre importante recorrer a pessoas conhecidas ou com boas referências — não é aconselhável contratar o primeiro profissional disponível na internet.
Atualmente, existe uma elevada gama de profissionais que efetuam atendimento em domicílio. No campo da saúde/estética, existem cabeleireiros, manicures e pedicures, designers de sobrancelhas, massagistas (ou massoterapeutas), personal trainers, dentistas, fisioterapeutas, professores de pilates, enfermeiros, profissionais que fazem exames e outros.
A massoterapeuta Eunice afirmou em entrevista que, dos 11 anos de carreira, sete foram dedicados ao atendimento domiciliar. Já a manicure Silvana fechou o salão de beleza e vive de fazer atendimentos na casa das clientes, o que se tornou muito mais rentável que ficar esperando por eles dentro do estabelecimento comercial.
Além desses profissionais, estabelecimentos como farmácias, restaurantes, bares, lanchonetes, pizzarias, livrarias, pet shops e até lojas de confecções oferecem o serviço delivery.
Motoristas também vão buscar e levar o passageiro ao destino que ele desejar. Babás, diaristas, técnicos em diferentes áreas (principalmente em informática) e professores em geral prestam serviços em domicílio.
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