Algo muito observado pelas pessoas na escolha de um local para morar é o nível de segurança em condomínios. Porém, a verdade é que a violência tem aumentado neles. Somente no estado de São Paulo, por exemplo, a quantidade de roubos e furtos a apartamentos cresceu 56% de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2017.
Relacionado a isso está outro fator relevante, e que também preocupa: a maioria dos casos ocorre a partir da entrada dos criminosos pela porta da frente do edifício. Ou seja, esse é o local mais vulnerável do prédio. Por conta disso, garantir a proteção dos moradores desde a portaria é fundamental.
Para ajudar nessa tarefa, listamos 7 dicas importantes para aumentar a segurança da portaria de condomínios em São Paulo. Será que onde você mora elas são aplicadas? Continue lendo e confira!
Para definir as providências a serem adotadas para melhorar a segurança do condomínio, antes de qualquer coisa é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso, que consistirá em uma análise dos pontos fracos e fortes quanto à proteção oferecida aos moradores. Alguns questionamentos são relevantes.
Deve-se avaliar o que está satisfatório e, a partir de então, buscar manter as práticas que têm garantido a segurança do prédio de forma efetiva. Feita essa análise, é hora de agir. Vejamos, então, as 7 dicas sobre o que fazer para melhorar a segurança da portaria em condomínios.
Em várias situações, os moradores precisam que prestadores de serviço entrem no condomínio para realizar as mais diversas tarefas. Porém, mesmo nos casos em que essas pessoas têm sua entrada permitida, é necessário fazer um controle.
Afinal, não é raro que criminosos se aproveitem desse tipo de situação para ter acesso à área interna do edifício. Então, para evitar isso, implemente a política de exigir que esses trabalhadores preencham um formulário de identificação ao entrar no prédio.
Pode ser feita, inclusive, uma checagem dos documentos pessoais e dos que comprovem o vínculo deles com a empresa informada. Crachás também são uma boa opção para diferenciá-los dos moradores.
Contar com câmeras é sempre uma segurança a mais. Além de intimidar os criminosos, essa é uma forma de ampliar o campo de visão quanto às áreas do prédio, permitindo maior controle de vários espaços ao mesmo tempo.
Esses mecanismos também permitem a gravação das imagens, o que pode ser bastante útil em casos de eventuais falhas, para identificar os agentes. Sem contar que ajudam a controlar quem entra e sai do edifício, facilitando o cadastro dessas pessoas.
Para evitar a entrada de indivíduos que se passam como moradores quando, na verdade, não o são, uma alternativa é promover um registro de todos os ocupantes dos imóveis. Faça isso dividindo-os por apartamento, e repasse a lista à portaria.
Lembre-se de manter esse registro sempre atualizado para que seja confiável e, com isso, o controle possa ser efetivo. Assim você garante que só terão livre acesso ao edifício as pessoas que, realmente, moram nele.
Caso os moradores queiram receber amigos ou parentes, peça para que avisem o porteiro ou zelador com antecedência. Se for o caso de uma festa ou confraternização, por exemplo, exija que o anfitrião deixe uma lista com os nomes dos convidados. Esse simples cuidado já torna bem mais fácil monitorar a movimentação de não moradores no prédio.
Para garantir ainda mais segurança ao condomínio, não permita que se espere por encomendas no apartamento — exija que cada morador vá até a portaria para recebê-las. Caso ele esteja ausente, a pessoa responsável pela portaria deverá receber o objeto e guardá-lo ali, para entregá-lo ao destinatário posteriormente.
Essa é outra ótima maneira de evitar a circulação de estranhos no interior do edifício e inibir a atuação de criminosos.
No geral, a regra que deve prevalecer no edifício é que somente quem mora nele — ou os proprietários que não ocupam seus imóveis — poderão ter as chaves que dão acesso ao condomínio. Sendo assim, oriente todos a não darem chaves a terceiros.
Se alguém perdê-las, ou se houver uma situação de demissão conflituosa de algum prestador de serviço do prédio, promova a troca das fechaduras e das chaves de cada morador. Essa medida ajuda a ter maior controle sobre quem pode entrar livremente no prédio.
Por falar em chaves, é importante mencionar um hábito comum de alguns moradores de condomínios: deixar as portas de seus apartamentos destrancadas. Muitas pessoas podem pensar que só circularão pelo prédio moradores ou conhecidos deles. Porém, nem sempre isso ocorre.
A segurança só pode ser efetiva se todos contribuem, fazendo a sua parte. Por isso, as portas das unidades devem ficar trancadas, mesmo quando há alguém no interior do imóvel. Dessa maneira, é possível reforçar aquela proteção que se iniciou na entrada do condomínio.
Enfim, diante de tantos casos de violência, todo cuidado é pouco. Ainda mais quando se trata de edifícios, em que a movimentação de pessoas é maior e, com isso, falhas podem ocorrer com maior frequência.
O condomínio foi escolhido pelos moradores com a pretensão de ser um local seguro para se viver. Então, procure fazer o que estiver ao seu alcance para cumprir esse objetivo — mas não sozinho. Quando se pensa na segurança em condomínio, é fundamental contar com a colaboração dos seus ocupantes e funcionários, para que não haja surpresas e a proteção de todos esteja garantida!
Então, nossas dicas foram úteis para você? Agora, compartilhe este post nas suas redes sociais para que outras pessoas também as confiram!